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História dos papagaios
O papagaio é um brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda segurada pelo operador. É feito de papel, que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. Inventado pelos chineses, o papagaio de papel remonta ao Período da Primavera e Outono, da História da China (770 - 476 a.C.) e foi inicialmente utilizado para fins militares - transmitir mensagens durante o cerco às cidades, recolher informações sobre os inimigos e até medir a força dos ventos. Mais tarde, veio a transformar-se num instrumento de desporto e diversão, inspirado no desejo do homem de voar e subir às alturas. Tradicionalmente, estes papagaios eram construídos com ripas de madeira ou bambu e, sobre essa estrutura, aplicava-se uma folha de papel ou de seda muito fina, sobre a qual se desenhava o motivo desejado (aves, insectos, peixes, animais, frutos, personagens míticas e deuses), acrescentando-se uma cauda feita de papel ou fios de seda. A partir da Dinastia Ming, o papagaio de papel tornou-se tão popular que, no nono dia da nona lua, quando se celebrou o "Aprovisionamento do Princípio Masculino" (Chong Ieong Tchi), os céus da China ficaram cobertos destes coloridos brinquedos, lançados por milhões de crianças, jovens e adultos, que acreditam que esta manifestação afasta os azares, desgraças e frustrações e atrai a felicidade.
O político e inventor norte-americano Benjamin Franklin (1752), utilizou um papagaio de papel para investigar e inventar o pára-raios. Foi usado para testes científicos de Alexander Wilson (1749), Douglas Archibald (1883), Guglielmo Marconi (1901).
Um dos modelos mais emblemáticos da China é o papagaio em forma de Dragão, considerado um espírito dos ares, um símbolo da nação chinesa, sendo largamente usado como objeto de decoração.
Linguisticamente, o papagaio é um brinquedo com forte variação diatópica. Atualmente, o papagaio ainda mantém alguma popularidade entre as crianças de todas as culturas.

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